sabato 7 luglio 2012

Recordo-te imensas vezes... Às vezes estou tremendamente quieta, quase que esquecida de que deveria permanecer neste mundo, e sobressalto-me com a tua lembrança a encostar-se a mim, sorrateiramente a pousar na curva do meu pescoço.
Sacudo os cabelos e atiro a cabeça para trás.  Há recordações que são o repetir do assassinato da minha alma.

lunedì 23 gennaio 2012

Um dia o mundo parará. Só restará o silêncio, o delírio sóbrio antes de abrir os olhos e todos os momentos em que o meu corpo se encolheu uma e outra vez para caber no calor da palma da tua mão.
Um dia, quando o mundo parar ofereço-te o que resta do meu coração para te saciar a fome.

mercoledì 11 gennaio 2012

Lo-lee-ta

“Lolita, light of my life, fire of my loins. My sin, my soul. Lo-lee-ta: the tip of the tongue taking a trip of three steps down the palate to tap, at three, on the teeth. Lo. Lee. Ta. She was Lo, plain Lo, in the morning, standing four feet ten in one sock. She was Lola in slacks. She was Dolly at school. She was Dolores on the dotted line. But in my arms she was always Lolita."

Vladimir Nabokov



Sue Lyon as Stanley "The Master" Kubrick's Lolita

mercoledì 28 dicembre 2011

When all your hope is lost... please come and find solace in my arms. I'll show you how to survive in a dreamless land.

lunedì 21 novembre 2011

The ending stories

"(...)We dug our own graves
A long time ago"
Ulver - Dressed in Black



sabato 10 settembre 2011


Sometimes i can't sleep, my ghosts don't go away. So i amuse them with lost songs and words that i don't speek any more.

lunedì 29 agosto 2011

My (white) Rose

Ontem foi o teu aniversário, mais um.
Sei que já não te escrevo no dia do teu aniversário... apercebi-me que era mais sereno, para mim e talvez para ti, escrever-te no dia seguinte. Ainda assim de cinco em cinco palavras tenho que parar e pestanejar, obrigar as lágrimas a voltarem à origem. Não chorei ontem sabes?! A vontade era imensa, mas não quis chorar. Ultimamente evito chorar ou chamar por ti, não te quero desassossegar e procuro encontrar algum conforto nestas "cartas" que te vou deixando aqui duas vezes por ano. Cartas que de nada servem, cartas que não lês e que não têm resposta. Aliás... supostamente devo acreditar que estás num sítio bem melhor, que estás em paz e feliz. Do fundo do meu coração não desejo outra coisa a não ser que estejas em paz, que te sintas feliz e que não sintas a falta que eu sinto! Este bocado de carne arrancado do peito, uma ferida que não sara. Uma dor que se tornou dormente, macilenta, há qual me habituei. Tenho em dias em que não sinto, são dias bons esses mas depois, a dor vinga-se da folga que deu ao coração e esfaqueia-me sem dó nem piedade.
Tenho saudades tuas! Hoje e sempre tenho saudades tuas! Continuo a pensar o que sei que nunca quererás ouvir. Não penso sempre. Só de vez em quando, quando o meu coração está mais longe do mundo e a minha alma mais perto da tua.
Hoje e sempre... e para sempre. Terei saudades tuas.