Era de noite e por momentos julguei ver-te. Durante alguns segundos o meu corpo sucumbiu à possibilidade da tua presença, mumifiquei, os meus olhos secaram porque no rodopiar da cabeça as imagens diluíram-se e eu pensei, eu confundi por segundos. Apenas por segundos.
Pensei na morte que nunca veio, nas palavras que nunca curarão, nas mil e uma fugas impossíveis de concretizar quando o lugar em que me encontro não passa de um cubo vedado.
E depois parei de pensar em ti morto em mim para me lembrar do sangue célere como prenúncio de morte, o sorriso de prazer ao caminhar sobre os escombros da tua vida, a eterna luta dentro de mim entre o mal e a dissimulação do mal.
Pensei na morte que nunca veio, nas palavras que nunca curarão, nas mil e uma fugas impossíveis de concretizar quando o lugar em que me encontro não passa de um cubo vedado.
E depois parei de pensar em ti morto em mim para me lembrar do sangue célere como prenúncio de morte, o sorriso de prazer ao caminhar sobre os escombros da tua vida, a eterna luta dentro de mim entre o mal e a dissimulação do mal.
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