mercoledì 30 luglio 2008

Escolha

Entre portas e janelas fechadas há sempre uma fresta por onde a luz, inevitavelmente, penetra. Assim sendo, deparo-me com a impossibilidade da exclusão do significado da palavra, assim como o do silêncio sem incómodo.

Nos outros. As vozes. No perecer da palavra.

Pensei que de tudo se podia fazer uma partilha, que poderia questionar intenções sem ter que verbalizar e talvez assim conseguir dialogar mente a mente. Continuo a não acreditar que a resposta, por vezes, não possa viajar em monólogos ou que os livros sejam prazeres exaustivamente dissecados, que para viver dentro da (a)normalidade tenha que me obrigar à comunhão de leis e regras.
Porque o caminho que percorro é o resultado das minhas opções.

As palavras. O mundo. No perecer da voz.

Não consigo deixar de escutar, observar... Não abdico do silêncio, desta carga emocional que rege cada acto com ou sem palmas no final perante o desfalecer da alma. Com mais ou menos palavras, jamais usadas levianamente, sinto-me despojo de uma guerra de gargantas mutiladas e raciocínios tolhidos pela falta de lógica. Mas é assim... (n)este mundo.
Sem palavras.

Mudo.

martedì 1 luglio 2008

Há sempre uma ou outra palavra que se acanha. Uma era pode ser sempre um pouco mais negra do que o passado e podes prever um futuro com fim de novela barata.
Quando a noite acaba morrem os "ses", mesmo assim aninhas o pouco que resta de ti no fechar da cortina, no shut down a que obrigas a tua mente.
Acredites ou não, não existe um sentido em tudo.