« O conselho do oráculo a Zenão - Torna-te da cor dos mortos - é para ser levado à letra. O amor morre, sim senhor, e eles não ficam connosco para sempre. Estes lugares-comuns, piedosos e compreensíveis, não iludem outro igualmente banal: ficamos sem um bocado de nós. Assim, a cor dos mortos é o tom do tempo. Nas histórias e nas reflexões que se seguem estamos todos a olhar para um Sol que não nasce. É essa a cor.»
Filipe Nunes Vicente, in Educação Para A Morte