lunedì 12 marzo 2007

Há algo em ti que me consome...
Não sei se é esta estranha dependência do teu cheiro, se o hábito à tua falta. Vacilo entre desejos e sou tão somente isso, um inconstante destroço da tua passagem por mim, o aperto do coração ao brotar das tuas lágrimas, esta saudade que não existe em mais nenhuma língua e não se escreve na minha.
E se pudesse, arrancaria todas as minhas entranhas para tas ofertar. Uma por uma, cada gota a marcar o chão aquando da entrega. Ajoelhar-me-ia perante ti erguendo bem alto o meu coração numa bandeja prateada, afinal é o único orgão que possui sentimentos.
O meu eu ensanguentado é a maior prenda que te posso dar.
É a única verdadeira.
De mim para ti...

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