venerdì 16 febbraio 2007

Doomed

A marca permanecerá até ao final da vida como a conheço. Por todos os tempos a dor não será esquecida, será bradada a cada esquina, em cada uivar do vento, em todas as paredes imprimirei as minhas mãos vazias, carregarei o negro que me cobre até ao olhar e a mágoa será o meu estandarte. Porque no fim dos séculos e quando chegar a luz que engolirá o mundo, eu gritarei mil vezes o teu nome e tu caminharás por vento e por fogo, em todos os milénios a que a tua alma voltar e... quando, o meu nome gatinhar ferozmente pela tua garganta para poder respirar e inflamar-se de vida, será um grito de agonia e tu, eternamente, serás pranto e esquecimento.
Por todos os tempos. Em todos os tempos. Até ao final dos tempos.


1 commento:

A ha detto...

Que esta noite fique entre nós como os murmúrios nunca confessados por palavras proibidas que se dizem no desespero das outras noites de dor.

Que esta noite feche uma espécie de ciclo apenas porque assim os deuses predestinaram num qualquer desígnio sagrado a que chamamos amizade.

Que esta noite seja apenas a primeira de muitas outras que nos tolhem a vista e nos aclaram o pensamento mordaz.

Na escuridão seguimos sem vermos destino, por entre o nevoeiro escrevemos mais uma página de história nossa, e no silêncio da noite nos encontramos sem saber como vamos chegar.

Apenas sabemos que lá chegaremos... para de novo voltar.

Adoro-te miúda dos beijos negros.

:)

Mil beijos meus